terça-feira, 18 de agosto de 2009

QUANDO O CLIENTE É ESPIRITA - quem tem razão?

Boa Noite!

Na última semana tive a oportunidade de assistir ao café filosofico veiculado pela TV CULTURA aonde o debate girava em torno das questões essenciais da psicanalise com profissional da área convidado. As explicações apresentadas ao publico presente fora interessante para mim, pois, graduei-me na área de psicologia.

Sou espirita nesta encarnação desde os 18 anos e, nesse periodo já li muita coisa, vi diversas e acompanhei diversos debates focados pelos espiritas e não espiritas. Nesse caso em particular chamou-me a atenção em um determinado momento da entrevista que o profissional convidado pela TV e, que estava dando as explicações concernentes ao "estado" em que se encontra o paciente a ser atendido e, suas dificuldades em perceber as reais questões que permeiam o seu emocional e, por extensão as consequencias destas açoes no seu dia a dia, foi que ele na minha avaliação pessoal de forma feliz e interessante relatou que um dos pacientes que ele teve mais dificuldades para trabalhar e que lhe causou mais especie e que chegou num ponto do processo de atendimento, que ele profissionalmente já nao aguentava mais a dita, na minha linguagem, resistencia que o paciente teimava em apresentar.

Ou seja, pelo fato de ser espirita o processo (mecanica) de atendimento psicanalitico não estava dando resultados e sim encontrando dificuldades, pois, o paciente teimava já não uma vez mais sim, várias vezes, que as suas angustias eram causadas por um agente externo. Ou seja, um espirito perseguidor. Era esta figura externa, esse agente alheio a sua emoção quem estava lhe causando os devidos transtornos emocionais. Na nossa linguaguem de espirita era o coitado do Obsessor.

Acredito que o paciente não havia entendido bem a mensagem espirita e, como muitos, se apropriam dessa situação - dizer que os espiritos persiguidores são os causadores dos nosso problemas o que nem sempre é verdade.

Vale ressaltar as explicações de Kardec em O Livro dos Mediuns - Capitulo XXIII - Obsessão item 253 quando afirma:

" Cumpre, todavia, se não atribuam à ação direta dos Espiritos todas as contrariedades que se possam experimentar, as quais, não raro, decorrem de incuriasm ou da imprevidencia".

Alan Kardec sempre muito lúcido deixa muito claro em todo o pentateuco espirita que necessitamos todos estudar sempre, analisar de forma criteriosa todo o conteudo do pensamento apresentado pelos espíritos e destas analises procurarmos promover em nos a mudança essencial. Não sermos mais a critatura superficial que projeta sempre nos outros os problemas sem termos em mente que muitas destas questões mal resolvidas estão todas em nós.
Nesse ponto é importante observar, agora sim, que se não temos a necessária acuidade para refletir em torno de nossas questões reais cabe procurar a ajuda de profissional da area de saude mental: psicologo, psicanalista e psiquiatra ou um responsavel profissional de terapia alternativa...eles irão nos ajudar a promover a auto reflexão de nossas ações e dificuldades internas.

Estudar sempre, refletir sempre mudar sempre. E para melhor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa tarde Fabricio,

Meu nome é Francisco e estou precisando de uma orientação e apoio. Sou espírita, mas tenho sofrido situações de medo constante. Dissem que são os irmãos sofredores que sinto. Leio bastante, mas não estou conseguindo resolver. Podem orientar? Tem alguém com quem posso falar?
Ficarei muito grato por toda ajuda!
Meu e-mail é: francisco_januario@yahoo.com.br

Muito Obrigado!

Francisco