quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ATO MEDICO - NOVIDADES

Amigos, psicologos não deixem de ler o material acerca do ATO MEDICO. Para tanto basta dar um click no título acima e voce será reportado ao site oficial.

Abraços,

sábado, 26 de setembro de 2009

ORKUT - DIVALDO FRANCO

Boa Noite!
Se voce clicar no titulo acima irá ser reportado ao ORKUT criado para divulgar as atividades do DIVALDO P FRANCO. Espero que gostem.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=277378
FabricioMenezes

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

NEUROFISIOLOGIA DA FELICIDADE

Caros amigos,
dias 12/09/2009 tivemos a oportunidade de assistir a uma palestra no centro espírita
Francisco Xavier (Porto Alegre) bastante interessante, cujo assunto divido com o grupo.
Votos de Paz.

NEUROFISIOLOGIA DA FELICIDADE COM JESUS
Expositor: Rogério Pereira

Tivemos inúmeros pensadores pessimistas ao longo da história que utilizaram sua
capacidade de argumentação para nos dizer o quão difícil e sem esperança é a vida
- Freud, Schopenhauer, Nietzsche... dentre outros -
Entretanto, as modernas neurociências, partindo da experimentação científica,
evidenciam resultados de pesquisas que provam que a verdade é outra.

Os dados apresentados pelo palestrante evidenciaram que o grau de satisfação,
de felicidade, dos seres humanos ao redor do mundo encontra-se elevado.
E é interessante que este índice de satisfação, algumas vezes, é mais alto
em países pobres, de terceiro mundo, o que inclui o Brasil.

A grande maioria das pessoas entrevistadas acreditam que estarão melhores
daqui a 10 anos; a grande maioria - em uma escala de 0 a 10, se classifica
em torno do 7, em termos de felicidade nos dias de hoje; a grande maioria
acredita que a felicidade está mais relacionada com o que se pode fazer
com o que se ganha (como usufruir de momentos agradáveis, com pessoas amadas)
do que com o quanto se ganha.

Muitas pesquisas citadas são de estudos longitudinais, ou seja,
pesquisas que acompanham pessoas ou grupos por anos ou décadas
antes de estabelecerem seus resultados conclusivos.

A busca da felicidade é incessante e ainda que a busquemos muitas vezes fora de nós próprios
- quando na verdade ela se encontra dentro - isto mostra que possuímos um impulso
de crescimento, de melhoria, de evolução.

Em todo lugar do mundo, seja nas tribos primitivas da Austrália ou nas grandes cidades civilizadas,
podemos observar que o ser humano possui um conjunto de emoções básicas em comum,
caracterizadas pelo mesmo tipo de expressão facial: nojo, raiva, medo, tristeza e felicidade.

A felicidade se divide em inúmeros tipos, quatro dos quais as neurociências podem observar
com clareza em nosso aparelho fisiológico.

1 - Felicidade de Antecipação ou Desejo: há a liberação de DOPAMINA no núcleo accumbens
que se espalha pelo córtex cerebral (desejo de comer, que dá água na boca; sensação de prazer
ao ficar passando os canais da TV; prazer sexual).

Uma pesquisa realizada com ratos foi feita da seguinte forma: o ratinho ficava em uma gaiola
com tudo o que ele necessitava para viver: água, comida, etc. e em um determinado canto da gaiola,
foi localizada uma alavanca com pequenos eletrodos que, cada vez que o rato acionava com a patinha,
ativavam a área dopaminégica de seu cérebro. O rato rapidamente descobriu isto e em algum tempo ele
passou a buscar a alavanca inúmeras vezes ao dia. Parou de comer e beber, ficou só ativando a alavanca
e morreu.

2 - Felicidade Relaxada: sensação de saciedade. Não há presença de ansiedade.

Observa-se que quando fazemos algo que sabemos ser incorretos, imediatamente há uma supressão
de DOPAMINA no nosso cérebro (sensação ruim). Quando agimos corretamente, há liberação
de DOPAMINA (o que nos faz lembrar os dizeres de que as leis de Deus estão inscritas na consciência).
Uma sequência de acertos nos permite entrar no sistema serotoninérgico (com a presença de
SEROTONINA e NORADRENALINA), que nos dá sensação de paz. A supressão disto é o que conhecemos
como depressão.

3 - Felicidade de Afiliação: sensação agradável oriunda do convívio com os demais, com os afins.
Possuímos hormônios chamados OCITOCINA E VASOPRESSINA que, ao serem produzidos em equilíbrio,
estão relacionados com comportamentos como fidelidade, confiança;
o que por sua vez, ativa os endo-opióides como as ENDORFINAS.

Ratos, de uma espécie com características poligâmicas, ao inalarem ocitonina
passaram a ter comportamentos monogâmicos.

Somos uma farmácia perfeita. Devemos produzir as substâncias em equilíbrio.

Na década de 50, antes das neurociências, no livro "Missionários da Luz", de André Luiz, o instrutor espiritual fala:
"eles (encarnados) se alimentam diariamente de formas mentais (...) valendo-se da capacidade de absorção
do perispírito". Absorvemos alimento mental e também toxinas mentais, conforme os pensamentos que nos permitimos.
Em todas as épocas da humanidade se achou que o mundo ia acabar (muita gente no ano 1000 se suicidou
para não morrer); na época da passagem do cometa Halley, da mesma forma. Passamos pelo Bug do milênio...
e agora dizem que o mundo vai acabar em 2012. Como diz o Chico Xavier:
"Os tempos estão chegados para a felicidade da criatura na Terra".
Devemos buscar o alimento mental e espiritual correto, não nos permitindo influenciar pelo negativismo.
Isto é o que gera nossos estados íntimos de prazer ou desprazer.

4 - Felicidade de Transcendência e Comunhão Cósmica: sensação de prazer diante de uma paisagem
exuberante, por exemplo. Outros neurotransmissores entram em jogo.

Cada vez que temos uma atitude de altruísmo, nosso cérebro se enche de DOPAMINA.
Doar, especialmente sem nenhum objetivo egoísta, é fonte de prazer e alegria.
A oração, a meditação, ativam os endo-opióides.


--
Michelle

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MATERIAL PARA PALESTRA ESPIRITA

Bom dia!

Prezados Amigos,
Caso desejem material para estudo e ou para palestras espiritas basta mandar um e-mail para: Fmenezesster@gmail.com

Fico aguardando o contato de voces!

sábado, 29 de agosto de 2009

SAUDE FISICA E ESPIRITUAL - CONTRIBUICAO

Amigos. Irmãos. Amigas. Luz e Paz.
Remeto-lhes, agora, a síntese da PALESTRA PÚBLICA, para a apreciação dos amigos e amigas abordando: A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO NAS ENFERMIDADES E NA SAÚDE. Se, concordarem, retransmita a um maior número possível de pessoas.
Esta palestra veio atender ao pedido de muitas pessoas do movimento Espírita Sergipano, de Terapeutas, de alguns Médicos e Psicólogos do Brasil e de alguns Grupos Espíritas do Exterior.

Se, possível, confirmem o recebimento.

Fraternal abraço,

João Batista Cabral
Presidente da ADE-SE. Auditor Público (Aposentado). Advogado. Jornalista. Radialista.
E-mail: jomcabral@brabec.com.br
Aracaju-Sergipe-Brasil.
Fone: 021.31.79.217.4228
Em: 15.10.2004.

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PALESTRA PÚBLICA

A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO NAS ENFERMIDADES E NA SAÚDE.

Proferida por: João Batista Cabral, no dia 15 de agosto de 2004, com as Instituições Espíritas componentes da ARE-6 - Aliança Regional da Federação Espírita do Estado de Sergipe. Brasil.

Promoção: Centro Espírita Allan Kardec, localizado à Rua Belo Horizonte, 158 – São Cristóvão-Sergipe-Brasil. CEP: 49.100.000 e a ADE-SE-Associação de Divulgadores do Espiritismo de Sergipe.

Homenageado: HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL, conhecido mundialmente pelo pseudônimo de ALLAN KARDEC, por ocasião de seu bicentenário que se dará em 03/10/2004, e que será comemorado no Planeta.

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INTRODUÇÃO


“Se eu duvido, eu não posso pelo menos duvidar que duvido; e se duvido é porque penso; e se penso é porque existo. René Descartes.”

Atendendo à solicitação de amigos fazemos esta síntese relativa ao Pensamento, as Enfermidades e a Saúde, verificando, assim, alguns aspectos das causas e natureza das doenças e dos processos de curas espirituais na visão Espírita. Muitos pesquisadores consagrados e escritores encarnados ou desencarnados (mediúnicos) vem nos informar o melhor processo para a obtenção da Saúde Integral, ensinando-nos que a mudança de atitudes ou a chamada reformada interior do homem com a vivência do Amor atingimos à Paz e a Saúde. Vejamos a seguir as opiniões desses conceituados escritores:

DESENVOLVIMENTO

1. - ANDRÉ LUIZ. Autor do Livro Evolução em Dois Mundos, na psicografia do Médium Francisco Cândido Xavier, aborda que na origem do Universo o Fluido Cósmico Universal é o plasma Divino, hausto do Criador ou força nervosa de todo o sábio. (hausto: sorvo; gole; trago).

2. - Que nesta construção macrocósmica existe uma CO-CRIAÇÃO EM UM PLANO MAIOR em cuja substância original, o Fluido Cósmico ao influxo do próprio Senhor Supremo, opera as inteligências divinas. Podemos chamá-las de as grandes Devas da Teologia Hindu ou Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos e estes extraindo desse hálito Espiritual os celeiros da energia na formação dos mundos, colônias, etc.


3. - Diz ainda, ANDRÉ LUIZ: Comparemos a nossa Galáxia como uma grande cidade. Constelações de estrelas. O nosso sistema O sol e os seus vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções. A mente divina atuando nessa obra gigantesca. Os corpúsculos são formados pela irradiação da mente divina. Inteligências superiores congregam os átomos em colméias imensas.

4. - A TRINDADE UNIVERSAL. Na definição dada a Allan Kardec, pergunta nº. 1. Do Livro dos Espíritos. “Que é Deus?” Resposta: “Deus é a inteligência suprema causa primária de todas as coisas” A pergunta nº. 23. L.E. “Que é o Espírito?” Resposta: “O principio inteligente do Universo.” Quando humanizado, Pergunta nº. 76. “Que definição se pode dar dos Espíritos?” Resposta: “Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.” Pergunta nº. 30. L.E. “A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?”. Resposta: “De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.”

5. - O CÉREBRO E O ESPÍRITO. O antropólogo Paul MacLean, de Boston, USA, apresentou ao meio científico O Cérebro Triúno do ser humano. O 1º. Seria denominado CÉREBRO RÉPTIL responsável pelo comportamento agressivo – herança do primarismo animal -, os rituais, a noção de espaço territorial, a formação do grupo social e sua hierarquia, estando presente nos primeiros répteis. Logo depois vem o 2º. CÉREBRO MAMÍFERO, expresso pelo sistema límbico, com a inclusão da glândula pituitária (Hipófise), responsável por grande parte das emoções humanas, qual a área da afetividade, dos relacionamentos, do sentimento de compaixão e de piedade, da manutenção do grupo social e da organização gregária. Por fim, o 3º. O NEOCÓRTEX, ou cérebro primitivo, encarregado das funções nobres do ser, como a inteligência, o raciocínio, o discernimento, a linguagem, a percepção de tudo quanto ocorre a volta, da administração da visão. Esse último que seria mais recente resulta da conquista da evolução há apenas algumas dezenas de milhões de anos, tendo havido um desenvolvimento mais rápido do que os outros que oscilaram entre duzentos e cinqüenta milhões a cento e cinqüenta milhões de anos. Foi nesse período que se separou discretamente uma organização cerebral da outra, dando surgimento aos seus pródromos e se instalando a CONSCIÊNCIA.
Essa inquestionável conquista da vida não cessou ainda, porquanto ao HOMO PRIMITIVO, sucedeu o HOMO SAPIENS, o atual HOMO TECNOLOGICUS, que irá ensejar o campo para a saga do HOMO NOETICUS, que penetrará com mais facilidade os arcanos do Universo para o ser humano compreender o papel de relevo que lhe está destinado no concerto da evolução.


6. - O SER PENSANTE – O atributo, por excelência, que diferencia o ser humano do animal em escala zoológica inferior, é o pensamento.
Do ponto de vista filosófico, o pensamento é a faculdade psíquica que abarca os fenômenos cognitivos (Ato de adquirir conhecimentos), diferindo do sentimento e da vontade. Na Terra, somente o ser humano é possuidor dessa extraordinária peculiaridade que lhe permite identificar-se no ambiente em que se situa compreender a magnitude do Universo e descobrir os mecanismos que o podem auxiliar a crescer, bem como as formas de resolver os desafios que enfrenta a cada momento. Mediante o pensamento é possível a apreensão lógica das coisas, do ambiente, do raciocínio, do conhecimento. Responsável pela capacidade de perceber a beleza, identificar os sentimentos e elaborar programas de direcionamento, constitui um dos mais admiráveis tesouros com que a Vida honra o ser antropológico no seu infindável processo de evolução.

7. - AS FORÇAS FUNDAMENTAIS DA MENTE.

Todas as forças que atuam nos processos mentais são importantes para o funcionamento da mente. Entretanto, três dessas forças se destacam, por suas peculiaridades e pelas funções que desempenham na dinâmica da mente, o que justifica a sua denominação de forças fundamentais.
Como forças conscientes a desempenhar funções superiores na mente humana, as forças fundamentais da mente são: o pensamento, o sentimento e a vontade.
Por esse motivo, pode-se dizer que o pensamento, o sentimento e a vontade, como forças fundamentais formam o triângulo de forças da mente.

7.1. - O PENSAMENTO E O SENTIMENTO

A energia utilizada pela mente na emissão de idéias é resultante da combinação das forças do pensamento e do sentimento.
Idéia é a imagem mental de coisa concreta ou abstrata.
O pensamento, como força mental, é, em si, uma força neutra com relação a valores éticos (morais) ao contrário do sentimento.
Já o pensamento, entendido como o ato de pensar, é a operação mental que consiste em formar idéias e estabelecer relação entre elas, sob o controle da vontade. Neste sentido, o pensamento apresenta um conteúdo afetivo, correspondente às características do sentimento. Para designar essa operação mental também é utilizado o termo “ideação”.
É por intermédio de idéias que o pensamento se expressa como linguagem da mente, que outra coisa não é senão a linguagem do Espírito.
A força do sentimento é que dá a forma e tonalidade à força do pensamento, conforme explicação dada por André Luiz (Espírito), no Capítulo XIII do Livro “Evolução em Dois Mundos”. Como segue:
E assim como o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura, passiva, entretanto, diante da inteligência que a mobiliza para o bem ou para o mal, a partícula de pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para bem ou para o mal, convertendo-se por acumulação, em fluido gravitante ou libertador. Ácido ou balsâmico, doce ou amargo. Alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero, segundo a força do sentimento que o tipifica e configura nomeável, à falta de terminologia equivalente, como “raio da emoção” ou “raio do desejo”, força essa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e estrutura.

Dessa forma, a energia mental com a qual emitimos as imagens que exprimem as nossas idéias resulta da combinação das forças do pensamento e do sentimento.

Dadas as características que as forças do pensamento e do sentimento apresentam, o pensamento é o elemento intelectivo, enquanto que o sentimento é o elemento afetivo, no triângulo das forças da mente.

7.2. - A VONTADE

Certas correntes tradicionais da filosofia relegaram a vontade a um plano que a coloca no mesmo nível dos instintos, como é o caso das filosofias de Schopenhauer e de Nietsche, cuja filosofia se faz sentir inclusive na área oficial da psicologia.
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão, considerava a vontade como um impulso instintivo a que ele denominou de “vontade de viver”. Segundo Schopenhauer, a vontade nada tem de racional, ao dizer: “A vontade é um cego, um ímpeto irrestível que já vemos aparecer na natureza inorgânica e vegetal, como também na parte vegetativa da nossa própria vida. A vontade sempre quer é a vida, exatamente porque a vida não é senão o manifestar-se da própria vontade...”
Por sua vez, outro filósofo alemão, Friedrich Nitzche (1844-1900), considerava a vontade como um impulso fundamental, porém que nada tem de racional, ao afirmar: “A vida, enquanto caso particular aspira ao máximo possível o sentimento de potência. Ela é essencialmente a aspiração a um acréscimo de potência. Assim, segundo Nietzche, a vontade é um impulso primário, que, como fundamento da vida, nada mais é do que a vontade de potência”, isto é, vontade de poder ou domínio. Confundida com o poder ou domínio.
Sabemos, pelos ensinamentos da Doutrina Espírita, que a vontade, da mesma forma que as demais faculdades do espírito humano, se desenvolveu a partir de um estágio em que, ainda, em estado embrionário, se encontrava na fase dos instintos. No entanto, a vontade passou a ser uma faculdade superior com o despertar da consciência individual. Isto é, quando a individualidade passou a ter consciência de si mesma, ao entrar na fase da razão. O desenvolvimento da vontade é o resultado do desenvolvimento da consciência, realizado em função da interação (ação recíproca) entre o espírito e a matéria, ao longo de muitos milênios de evolução do espírito, embora, na fase inicial do despertar da consciência individual, a vontade ainda se mantivesse fortemente presa ao instinto, como explica André Luiz, no capítulo XI, do livro “Mecanismo da Mediunidade”, como segue:
A princípio, adstrita aos círculos angustos (estreitos) do primitivismo a vontade, agarrada ao instinto de preservação, faz do espírito um inveterado monomaníaco do prazer inferior. A memória e a imaginação, ainda curtas, limitam a volição (vontade) do homem a simples tendência que, no fundo, é aspecto primário da faculdade de decidir As modificações da escolha, no entanto, acompanham a ascensão do conhecimento.
A vontade de prazer e a vontade do domínio (poder) no curso largo dos séculos, converteram em prazer de aperfeiçoar e servir, acompanhados de autodomínio.
Por essa explicação de André Luiz podemos concluir que, através do desenvolvimento da consciência, e, portanto, da razão e do conhecimento, o Espírito vai convertendo, ao longo do seu processo evolutivo, a força instintiva (inconsciente) da vontade de poder, na força consciente de poder da vontade, da qual ele irá se valendo para a construção do seu destino de luz, por própria opção (livre escolha).
Assim, com relação às três forças fundamentais que formam o triângulo de forças da mente, se o pensamento é o elemento intelectivo e o sentimento é o elemento afetivo, a vontade, por sua vez, é o elemento de controle.




7.3. - A LEI DE AMOR. Instruções dos Espíritos. E.S.E. Capítulo 11. Item 8.

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as revelações sobre-humanas... A origem da doença é decorrente destes dois estágios iniciais do ser humano. “O dos instintos e o das sensações com o mau uso do pensamento e dos sentimentos.”

8. - SAÚDE E DOENÇA - SAÚDE - segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define como: “Um estado de bem-estar físico, mental e social que não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade”. Daí doença seria qualquer redução do nível de otimização deste processo interrelacionado. A doença, por pequena que seja, mas constante, inevitável, não é, contudo, mais do que um fato fora da ordem natural do homem encarnado: o caráter é nitidamente acidental e vem interromper o ciclo normal da evolução humana.

8.1. - DOENÇAS NOS TRATADOS DE SAÚDE: A expressão “doença”, nos tratados científicos sobre a saúde, significa o estado de impedimento do funcionamento do corpo físico ou de uma parte. Está caracterizada por anormalidade estruturais ou funcionais que podem ser qualitativas, quantitativas ou ambas.

8.2. - DOENÇAS NA VISÃO ESPÍRITA – Daí resulta quando essas funções orgânicas desenvolvem os seus padrões harmônicos, chama-se saúde. Daí, de maneira oposta, quando uma função orgânica falha, compromete a harmonia do todo. É que se chama Doença

8.3. - DOENÇAS PSICOSSOCIAS. – Poluição da Mente. Ou poluições psicossociais correspondem a uma das características das atividades urbanas - industriais da Civilização Tecno-Científicas (ou Global) em que vivemos. 1) Altas taxas de mortalidade, ligada à maior incidência de moléstias. 2) Elevadas taxas de doenças mentais. 3)Aumento da manifestação de agressividade e violência urbana: 4) aumento da incidência de delinqüência juvenil-infantil 5) aumento da incidência de desajustamentos conjugais familiares, entre outros. PSICOSSOCIAL, quer dizer, as contaminações da mente humana pela interação entre o estado psicológico do indivíduo com o meio ambiente em que vive. NO BRASIL as maiores peculiaridades: AS DROGAS. TABAGISMO, O ALCOOLISMO, FARMACODEPENDENTES - Com estas facilmente entramos nas Doenças PSICOSSOCIAIS.

8.4. - DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS – Relacionam-se com a psiquê (mente, alma) e o “soma” (corpo). Na verdade existe no cérebro humano (o órgão que se associa ao termo “psico”). No centro das emoções, uma glândula hipófise que coordena os hormônios da glândula tiróide, do pâncreas, dos ovários, dos testículos, etc. Em virtude de forte emoção vivida pelo indivíduo, sob a poluição psicossocial, ocorre um desarranjo interno que leva ao surgimento de doenças, como diabetes, que foi constatada através do exame de sangue (glicemia) e de urina. Em outras palavras devido a doenças ( ou poluições) psicossociais, uma emoção forte no cérebro causou uma alteração no organismo, ou especialmente, no pâncreas. NO INÍCIO DO SÉCULO XXI, chamado década do “cérebro” admite-se que cerca de 60% das reclamações dos indivíduos acometidos de doenças crônicas se relacionam a um componente, PSICOSSOMÁTICO, aliado principalmente à DEPRESSÃO.

8.5. - DOENÇAS MENTAIS

Este conjunto compreende vários subconjuntos como: (1) doenças ou distúrbios mentais em estresse que podem estar associados englobando desde (a) psicoses, como esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, psicose senil, psicose orgânica e outras. Tem-se ainda: (b) distúrbios psiconeuróticos, como estados de ansiedade, de depressão, de histeria e outros. (c) estresse. Portanto, num primeiro nível têm-se as doenças mentais, como o estresse, relacionadas com o espaço urbano-industriais do indivíduo, com trabalhos automatizados, em turnos e outros e da própria vivência diária estressante; e no segundo nível têm-se as doenças (distúrbios ou intoxicações profissionais, com a ação sobre o sistema nervoso central, principalmente provindos das atividades profissionais do indivíduo). Admite-se, conforme estatísticas, que nas regiões metropolitanas, como na Grande São Paulo, Grande Rio Janeiro e outras capitais brasileiras cerca de 18% da população necessita de alguma ajuda psiquiatria/psicológica, da mesma maneira que cerca de 5% a 10% da força-trabalho ocupada ( população efetivamente ativa) sofre de distúrbios ou problema de saúde mental considerados sérios, além de 30% sofrerem algum tipo de desconforto psíquico de menor proporção( conf. R. Mendes, in “Revista Saúde Pública”. São Paulo. 22(4). pág. 320.

8.6. - DOENÇAS OCUPACIONAIS

De outro lado, as doenças ocupacionais (ou distúrbios profissionais) são aquelas contraídas pelo indivíduo no desempenho de suas atividades profissionais, e estão relacionadas também com o estresse. Estas doenças externas também derivam dos fatores excessivos em condições insalubres e, em muitos casos, negligência do próprio trabalhador que não utiliza equipamentos protetores, bem como empresas industriais e comerciais que desprezam tais condições, como conseqüência imediata da Sociedade de consumo em que vivemos.

8.7. - DOENÇAS SOCIAIS

São sociais porque abrangem a maior parte da população mundial e, notadamente, na Sociedade brasileira. Destacaremos, contudo, duas das mais importantes e generalizadas: a hipertensão arterial e o colesterol.

8.8. - DESEQUILÍBRIO MORAL

Nesse contexto pondera J. Murtinho, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, na obra “Falando a Terra”, FEB, pág. 143: “Podemos afiançar que o número de doenças, essencialmente orgânicas, sem interferência psíquica é positivamente diminuto; a doença, como resultante do desequilíbrio moral, sobrevive no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram quando esses pensamentos persistem depois da morte do corpo. Quantas doenças não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?” Emmanuel ainda nos auxilia, afirmando: “Em toda circunstância, trate da própria saúde, prevenindo-se da doença com os recursos encontrados em você mesmo. Cada dia é novo ensejo para adquirirmos enfermidades ou curar os nossos males.” Continua o pensamento doutrinário de Emmanuel, ensinando que o maior restaurador de forças é a consciência reta que assevera as emoções. E conclui textualmente Emmanuel. “Doença é contingência natural; por isso, esforce-se por abolir inquietações quanto a problemas de saúde física, atendendo ao equilíbrio orgânico e confiança na Bondade Superior.”

8.9. - A EXPLICAÇÃO DA CAUSA DAS DOENÇAS

Neste sentido em que se afirmou, conforme J. Murtinho, na psicografia de F.C.Xavier, “quantas doenças não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?” Analisemos a expressão “mente sadia em corpo saudável”, equivalente à “ mens sana in corpore sano”. Existente na Civilização Grego-Romana. A escritora Espírita K.C. Flocke, no “Semeador”, FEESP, nº. 736 nos explicita de maneira clara que o corpo físico nada executa sem estar assessorado pelo Espírito. Neste sentido explicita que o homem sabe que as maiorias das doenças são desencadeadas pela mente. Essas doenças são chamadas psicossomáticas, ou seja, têm origem na mente e emitem para o corpo físico os sintomas.

8.10. - DOENÇAS E VIDA MENTAL

“A propósito das origens das doenças e as conseqüências para o homem, o Espírito Dias da Cruz, que foi médico em Minas - Gerais-Brasil, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, na obra “Instruções Psicofônicas”, FEB, nos relata no Cap. 34, pág. 140:” Pelo imã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à ulceração, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que ocorrem a vida moral”. E ainda explicita: E, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões mental, como seriam, as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinqüência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe oferecem a derrocada ou a morte.” SERVIÇOS DE PURIFICAÇÃO, diz ainda, EMMANUEL, na psicografia de F.C.Xavier na obra “Pensamento e Vida”, cap. 28, FEB, que neste sentido de doenças e vida mental “ Ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor esteja vinculada aos processos de elaboração da vida mental, mas podemos garantir que os processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre todas as doenças”. Diz ainda Emmanuel que “que há moléstias que têm, sem dúvida, função preponderante nos serviços de purificação do Espírito, surgindo com a criatura no berço ou seguindo-a, por anos a fio, na direção do túmulo”. Sinaliza ainda que: “As inibições congênitas, as mutilações imprevistas e as enfermidades dificilmente curáveis catalogam-se, indiscutivelmente, na tabela das provações necessárias, como certos medicamentos imprescindíveis figuram na ficha de socorro ao doente; contudo, os sintomas patológicos da experiência comum, em sua maioria esmagadora, decorrem dos desequiíbrios infelizes da mente sobre o veículo de nossas manifestações, operando desajustes nos implementos que o compõem”.


8.1I. - CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS

O pensamento basilar de Emmanuel nos ensina, na obra “Leis de Amor”, psicografada por F.C. Xavier e Waldo Vieira, publicação da FEESP, São Paulo que existem causas espirituais das doenças que tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual. “Havendo o Espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor de experiência evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonías, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.” E é neste sentido que ainda revela Emmanuel: “No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.” CONSEQUÊNCIAS DO PASSADO – Emmanuel na obra citada ainda nos fornece a explicação lógica das enfermidades congênitas às vezes inabordáveis a qualquer tratamento. Um exemplo de conseqüências do passado é o caso dos suicidas nas vidas anteriores. Diz Emmanuel: “Suicidas que estouraram o crânio ou se entregaram a enforcamento, depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatoriais, frequentemente após diversos tentames frustrados de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam nele as deficiências do corpo espiritual, de cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardos ou moléstias nervosas obscuras.” E ao perguntar sobre as conseqüências de nossos erros que se verificaram apenas na forma de doenças comuns, o pensamento doutrinário de Emmanuel é sinalizador: “Não. Além disso, é preciso contar com as possibilidades da obsessão, porquanto, cada vez que ofendemos aos que nos partilham a marcha, atraímos, em prejuízo próprio, as vibrações de revolta ou desespero daqueles que se categorizam por vítimas de nossas ações impensadas.”

8.12. - CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS – VISÃO DE JOANNA DE ÂNGELIS. – Causas e Profilaxia.

O pensamento doutrinário de Joanna de Angelis, na psicografia de Divaldo P. Franco, na obra “Autoconhecimento” tomo II, explicita as doenças no tocante às causas e à profilaxia. Diz: “A vida orgânica é resultado da harmonia vibracional do ser que equilibra as células nos campos onde se aglutinam, dando forma aos órgãos e estes ao corpo físico, com suas complexidades, através das quais exterioriza o psiquismo. Um erro de comunicação entre a consciência e o corpo favorece a desorganização molecular, propiciando a instalação de doenças.” Explicita ainda Joanna de Angelis que “em razão da causalidade física, moral ou emocional, o distúrbio sugira nos equipamentos correspondentes, daí decorrendo os fenômenos perturbadores. A energia vitalizadora que o Espírito irradia, preservando a harmonia psicofísica, resulta dos pensamentos e atos que o mesmo afervora. A enfermidade de qualquer natureza é uma guerra que se apresenta nas paisagens do ser.” CAMPOS VIBRATÓRIOS – Diz ainda Joanna de Angelis: “Encontrando dissonantes os campos vibratórios que constituem os equipamentos da maquinaria humana, instalam-se colônias microbianas perniciosas que passam a predominar no organismo. Na mesma ordem estão os conflitos, os transtornos psicológicos, os distúrbios fóbicos e outros da área psiquiátrica. Mesmo quando a sua psicogênese se encontra na hereditariedade, nos fatores estressantes, nos sócio-econômicos, nos psicossociais e emocionais, as causas reais se originam no do ser espiritual, que é sempre o agente de todos os acontecimentos que dizem respeito ao ser humano.” Explica ainda que: “esse feixe de energia pensante, que é o Espírito, age, e ao fazê-lo preserva a capacidade que lhe é peculiar ou perturba-o de acordo com o direcionamento de suas manifestações. Exteriorizada a ação, mental ou física, ondas de energia carregadas de força viajam no rumo que objetiva e, conforme a sua qualidade positiva ou negativa, potencializam ou desconectam os núcleos do corpo intermediário – perispírito – resultando em capacidade de saúde ou receptividade a doenças.” REEQUILÍBRIO – Explicita ainda Joanna de Angelis: Para o tentame do reequilíbrio e bem estar, a. interiorização do ser e o pensamento carregado de amor constituem os valores que reparam as engrenagens supersensíveis do modelo organização biológico, restabelecendo-lhe a harmonia e, no caso o psíquico. Nunca será demasiado propor-se elevação moral e renovação espiritual do ser humano, autor do próprio destino, considerando-se que, de acordo com aquilo que aspire e faça, proporcionará a si mesmo, hoje ou mais tarde, o resultado da sua escolha. “Introspecção, alegria, reflexão, cultivo de idéias superiores, oração, constituem terapias avançadas, com os seus efeitos vibracionais positivos, em favor de quem os mantenham, produzindo saúde pela recomposição do equilíbrio psicofísico.”


8.13. - AS DOENÇAS ESPIRITUAIS – PATOGENIAS - Uma visão Psiquiátrica –Mente e Cérebro – Estudos do Dr. Núbor Facure - Médico Fundador do Instituto do Cérebro. Campinas Brasil, em 1987.

A possibilidade de existir uma doença espiritual só pode ser aceita com a crença em novo paradigma que a Doutrina Espírita introduz, em seus fundamentos. O espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema do Universo e tudo o que existe faz parte da sua criação. Cada um de nós é um espírito encarnado, que está em processo de aprendizado o qual, necessàriamente, vai nos levar à perfeição depois de um número inimaginável de reencarnações neste e em outros mundos onde também existe a vida. Quando o corpo perece, a Alma (Espírito), que anima passa a viver no mundo espiritual onde estão todos os outros espíritos que nos precederam. Esse mundo espiritual está em estreita ligação com o mundo material que habitamos e os espíritos que aí vivem exercem constantemente uma forte interferência em nossas vidas.
Além do corpo físico, cada um de nós se serve de outro corpo de natureza intermediária entre a nossa realidade física e o mundo espiritual. Esse corpo espiritual ou perispírito é consolidado pelo fluido cósmico disponível em cada um dos mundos habitados.
O Pensamento é força criadora, proveniente do Espírito que o impulsiona. Mesmo sabendo pouco das suas propriedades, sabemos que, a energia mental que o pensamento exterioriza, exerce total influência no corpo espiritual, modificando a sua forma, sua aparência e sua consistência. Por isso é que Allan Kardec afirmou que se situa no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza.

8.14. - CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS - Segundo o Dr. Núbor Facure.

8.14.1. Doenças Espirituais auto-induzidas: Desequilíbrio vibratório e auto-obsessão.
8.14.2. Doenças Espirituais compartilhados: Vampirismo e obsessão.
8.14.3. Mediunismo.
8.14.4. Doenças Cármicas.

8.14.1.1. - DESEQUILÍBRIO VIBRATÓRIO – O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Essa ligação se processa as custas das vibrações que cada um dos dois, corpos, o físico o espiritual possuem. Comprende-se então que esse ajuste exige determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume, entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. Orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São esses os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É essa desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal-estar, de estafa desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa em que o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não agüentar o corpo.
A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas como doenças psicossomáticas.

8.14.1.2. - AUTO-OBSESSÃO. O Pensamento é energia que constrói imagens que consolidam em torno de nós um campo de representações de nossas idéias. À custa dos elementos absorvidos do fluido cósmico universal, as idéias tomam formas, sustentadas pela intensidade com que pensamos no que essa idéia propõe. A MATÉRIA MENTAL constrói em torno de nós uma atmosfera psíquica (Psicosfera) na qual estão representados nossos desejos. Nesse cenário, estão os personagens que nos aprisionam os pensamentos pelo amor ou pelo ódio, pela inveja ou pela cobiça, pela indiferença ou pela proteção que projetamos para os que queremos bem.
Da mesma forma, os medos, as angústias, as mágoas, não resolvidas, as idéias fixas, o desejo de vingança, as opiniões cristalizadas, os objetos de sedução, o poder ou os títulos cobiçados também se estruturam em idéias-formas. A partir daí sseremos prisioneiros do próprio medo, dos fantasmas da nossa angústia, das imagens dos nossos adversários, da falsa ilusão dos prazeres terrenos ou do brilho ilusório das vaidades humanas. A MATÉRIA MENTAL produz imagem ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso, somos obsediados pelos próprios desejos.

8.14.2. DOENÇAS ESPIRITUAIS COMPARTILHADAS: Incluímos aqui o vampirismo e a obsessão. Dizemos compartilhadas porque são produzidas pela associação perturbadora de um espírito desencarnado e sua vítima, estando ambos sofrendo de um mesmo processo psicopatológico. A participação como vítima ou réu, frequentemente, se alterna entre eles.

8.14.2.1. VAMPIRISMO – O mundo espiritual é povoado por uma população numerosíssima de espíritos de espíritos que, segundo informes, deve ser quatro a cinco vezes maior que os seis bilhões de Almas encarnadas em nosso Planeta. Como a maior parte dessa população de espíritos deve estar habitando os ambientes terrestres onde flui toda a vida humana, não é de estranhar que esses espíritos estejam compartilhando conosco de todas as boas e más condutas do nosso cotidiano.
Contamos com os guias e protetores, que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos, os espíritos inferiores, pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.
Contam-se aos milhes os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e abusos sexuais. Para todas essas situações, as portas da invigilância estão escancaradas, permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nesses desvios da conduta humana, a mente responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo miasmas psíquicos com extrema capacidade corrosiva que é hospedada. O alcoolista, o drogado ou viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir o funcionamento das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos ductos prostáticos, cronificando lesões que a medicina tem como processos incuráveis.
As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e, ao seu tempo, o estimula a permanecer no vício. Nessa associação, há uma tremenda perda do responsável pelo vício, daí a expressão vampirismo ser muito adequada para definir essa parceria.

8.14.2.2. - OBSESSÃO - No decurso de cada encarnação, a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são, de certa maneira, planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates de compromissos que deixemos para trás ou as facilidades aparecem para cumprirmos as grandes promessas que desenhamos no plano espiritual.
É assim que, pais e filhos, se reencontram como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade comum na atividade humana. Marido e mulher que se desrespeitaram agora se reajustam como pai e filha, chefe e subalterno, ou como parentes distantes que a vida dificulta a aproximação. Mães que desprezam os filhos, hoje, passam de consultório em consultório numa peregrinação em que desfilam dificuldade para ter de novo seus próprios filhos. A vida, de uma maneira ou de outra, vai reeducando a todos. Os obstáculos, que à primeira vista parecem castigo ou punição, trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar os danos físicos que produzimos no passado.
Com freqüência, ganhamos ou perdemos na grande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorre esta jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seus desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximo de nós.
Em cada existência, amontoamos pessoas que não nos compreenderam, amigos que nos abandonaram por se contrariem com opiniões diferentes da nossa, sócios que não cumpriram seus compromissos conosco, parentes ou simples conhecidos que difamaram gratuitamente nosso nome.
Em outras ocasiões do passado, já tivemos oportunidade de participar de grandes disputas financeiras, de crimes que a justiça terrena não testemunhou, do aborto clandestino que as alcovas esconderam e de traições que a sociedade repudiou e escarneceu.
Nos rastros dessas mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também humanas exigentes como nós mesmos, que, agora, estão a nos cobrar outros comportamentos, a nos exigir a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas e a persistir no seu domínio procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade.
Embora a ciência médica de hoje ainda não traga em seus registros nosológicos, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, é de longe o maior dos males da patologia humana.
Nas obras básicas do Espiritismo, Allan Kardec esclareceu que a obsessão se estabelece em três domínios de submissão crescente: a obsessão simples, a fascinação e a possessão. Os textos clássicos de Kardec e toda a literatura espírita subseqüente, principalmente de André Luiz e seus abnegados intérpretes, como Marlene Rossi Severino Nobre (A Obsessão e suas Máscaras) são mais do que suficiente para nos esclarecer sobre esse tema.


8.14.3. - MEDIUNISMO

Pretendemos, com essa denominação, discutir os quadros de manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, insipientemente, inauguram suas manifestações mediúnicas (Capítulo XXIII, Inconvenientes e Perigos da Mediunidade - do Livro dos Médiuns. Questões 459 a 472 do Livro dos Espíritos). Com muita freqüência, a mediunidade, para certas pessoas se manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que o médium, quase sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que o que vê o que percebe e o que escuta de diferente são comunicações espirituais e que só ele está detectando essas manifestações, embora lhes pareçam ser compartilhada por todos.
Outras vezes, os fenômenos são apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e insegurança, principalmente por não saber do que se trata e costuma se retrair, por perceber que é diferente das pessoas com as quais convive.
Em outras ocasiões, temos a mediunidade atormentada por espíritos perturbadores e o médium, sem contar com qualquer proteção que o possa ajudar, se vê às voltas com uma série de quadros de psicopatologia humana. Frequentemente ocorrem crises do tipo pânico, histeria ou manifestações somatiformes, que se expressam em dores, paralisias, anestesias inchaço dos membros, insônia, rebeldia, sonolência incontrolável, etc.
Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e se sente influenciada ou acompanhada por entidades espirituais. São médiuns com aptidões ainda acanhadas, que estão em fase de aprendizado e domínio de suas potencialidades. Trata-se de uma tenra semente que precisa ser cultivada para desabrochar.


8.14.4. - DOENÇAS CÁRMICAS. Na visão do Dr. Núbor Facure.

Sempre que, pelas nossas intemperanças, desconsideramos os cuidados com nosso corpo e nas vezes que, por agressividade gratuita, atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo esses desajustes nas células do corpo espiritual que nos serve.
É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de lúpus que nos compromete as artérias, do pênfigo que nos queima a pele, das malformações que deformam o coração ou o cérebro, da esclerose múltipla que nos imobiliza no leito ou da demência que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade.
Precisamos compreender que essas e todas as outras manifestações de doenças não devem ser vista como castigos ou punições.
O Espiritismo ensina que essas e todas as outras dificuldades que enfrentamos, são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos que as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda que às vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós.
Mais do que a cura das doenças, a medicina Tibetana, há milênios, ensinava que médicos e pacientes devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor, e as limitações que as doenças trazem, nos possibilitam o esclarecimento se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva, faz-se necessário superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através dessa descoberta interior e individual.


9. - TRATAMENTO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS – Na visão do Dr. Núbor Facure.

Corrigir os problemas espirituais implica reeducar o espírito. Os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou alívio importante, mas transitório. Percorrer as casas espíritas em busca de alívio pelo passe magnético, pela água magnetizada com os fluidos revitalizadores, ou para desfrutar de alguns momentos de saúde harmonia com a espiritualidade, apenas repetem as buscas superficiais que a maioria das pessoas faz em qualquer consultório médico ou recinto de cura de outras instituições religiosas que prometem curas rápidas.
Trabalhar para conhecer e tratar a doença espiritual exige uma reforma interior que demanda esforço, disciplina e dedicação.
Nesse sentido, o médico não está ali para controlar a doença de quem o procura, mas deve se comprometer em desempenhar o papel de orientador seguro, com atitudes condizentes com as que propõem ao paciente.
O postulado número um nesse tratamento deve ser, portanto, um código de conduta moral, que deve partir do compromisso que o médico e qualquer outro terapeuta deva assumir.
São de grande sensibilidade os conselhos de Allan Kardec:
“... Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo a importância que não merecem”. Para finalizar diz o Dr. Núbor Facure: Em nosso ambiente de trabalho, temos adotado conduta simples que até agora tem nos parecido de grande repercussão no tratamento: desde a sala de espera criamos um ambiente em que o paciente já começa a perceber que nosso trabalho está comprometido com a espiritualidade. Sem qualquer ostentação de misticismo vulgar ou crenças supersticiosas, na sala de espera, o paciente lê um convite para participar da nossa reunião de diálogo com o Evangelho feita no período da manhã. Entre outras mensagens, as quais ele pode retirar e levar uma leitura mais demorada fizemos constar de um livro de preces, onde pode ser colocados nomes e endereços para serem encaminhadas às vibrações nos dias de leitura do evangelho, que é sempre precedida e encerrada com meditação e prece.
Os quadros de obsessão e outras patologias, nos quais se supõe que haja interferências mais graves de entidades espirituais, devem ser obrigatoriamente referidos para as casas espíritas, que estão preparadas adequadamente para lidar com esses dramas.


9.1. - A CURA DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS

Na análise do Evangelho de Jesus de Nazaré encontramos as causas espirituais das doenças. No Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec no cap. 17, intitulado “Sede Perfeitos” nos fornece subsídios. Neste capítulo transcreve o Evangelho de Mateus, 5 :44-48 nos termos: Mas eu vos digo: “Sede vós perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito” Na explicação deste versículo Allan Kardec afirma que devemos entender, por essas palavras, a perfeição relativa que a humanidade é suscetível, e que mais pode aproximá-la a Divindade.


9.2. - QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO ESPIRITISMO?

Neste momento, pergunta-se: Qual a contribuição da Doutrina Espírita, no sentido de tratamento das doenças? O pensamento doutrinário de Emmanuel coloca a questão nos termos: “A Doutrina Espírita expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da Imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho.” E completa: Desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante. “Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais e coletivas.” E ainda Emmanuel responde à seguinte pergunta: “Existe uma patologia da alma?”. Sinaliza a questão nos termos: “Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma quando não se convertem de pronto, em pábulo da loucura em sombra de morte.”


9.3. - DEVEMOS CUIDAR DO CORPO E DO ESPÍRITO

Neste sentido, Allan Kardec transcreve uma mensagem, a última do capítulo, enviada por Georges (Espírito) intitulada “Cuidar do Corpo e do Espírito”. Neste texto explicita: Consistirá a perfeição Espiritual na maceração do corpo? “Dois sistemas se defrontam neste caso: a dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos materialistas, que querem diminuir a alma.” Explicita, contudo, contudo que “esse grande problema ficaria inteiramente por resolver, se a Doutrina Espírita não viesse em auxilio, pra dizer que, desde são reciprocamente necessários, é indispensável cuidar de ambos” Diz ainda Georges (Espírito) que é necessário “ demonstrar a necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e de doenças, influi sobre a alma, de maneira muito importante, pois temos de considerá-la como prisioneira na carne. Para que esta prisioneira possa viver, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso.” E conclui: “Amai, pois a vossa alma, mas cuida também do corpo, instrumento da alma”.

9.4. - CONDUTA ESPÍRITA E A CURA

Na obra “Conduta Espírita”, André Luiz, na psicografia do médium Waldo Vieira. FEB explicita conduta espírita no tocante ao binômio: saúde e doença: “ Cultivar a higiene pessoal, preservando-se, assim, contra o suicídio indireto. O corpo físico é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne. Precata-se contra tóxicos, narcóticos, alcoólicos e contra o uso demasiado de medicamentos que viciem a composição fisiológica natural do organismo. Existem venenos que agem gota a gota. Distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concebe à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-las. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.” Diz ainda André Luiz: “Fugir de alimentar-se em excesso e evitar a ingestão sistemática de condimentos excitantes, buscando tomar as refeições com calma e serenidade. Grande número de criaturas humanas deixa prematuramente o Plano terrestre pelos erros do estômago.” E finaliza André Luiz: “ Por motivo algum, desprezar o vaso corpóreo de que dispõe, por mais torturado que ele seja. Na Terra, cada Espírito recebe o corpo de que precisa.” “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso Espírito, os quais pertencem a Deus.”(Paulo, I Coríntios, 6:20).


9.5. - O PENSAMENTO E A SAÚDE

Na mesma obra “Vinha de Luz”, Emmanuel - completa o pensamento doutrinário explicitando que: A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada da maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferência psíquica, é positivamente diminuto.” Diz ainda Emmanuel: “A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser”. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração. Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio.?” E completa o Espírito Emmanuel: Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda, outro, no próprio sangue. Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental”. Já neste terceiro milênio.


9.6. - O PODER DE CURA PELA FÉ. (Ciência e Religião).

A revista Reader`s Digest Seleções, no Brasil, do mês de agosto de 2001, com www.seleções.com.br, traz uma reportagem de Lydia Strohl, às páginas 43 a 49, que aborda: – Por que os médicos hoje acreditam que a FÉ CURA? - Eles estão descobrindo evidências clînicas. – A CIÊNCIA POR TRÁS DA RELIGIÃO (Síntese da reportagem).
Uma série de estudos recentes vem corroendo a parede entre igrejas e laboratórios. Essas pesquisas demonstraram, por exemplo, que aqueles que freqüentam serviços religiosos mais de uma vez por semana vivem, em média, sete anos mais do que os que não o fazem. Um estudo realizado em 1998 pelos médicos Haroldo Koenig e David Larson, do Centro Médico de Duke University mostrou que as pessoas que freqüentavam a igreja todas as semanas tinham menos probabilidade de serem internadas e, se fossem, não passavam tanto tempo no hospital quanto aquelas que iam à igreja com menos freqüência.
Essa correlação pode ser explicada em parte pelo fato de aqueles que freqüentam a igreja terem uma probabilidade menor de fumar, beber ou envolverem-se com comportamento sexual de risco e mais chances de contar com uma rede de apoio social. No livro The faith factor: proof of the healing power of prayer(O fator fé: prova do poder de cura da oração). Neste artigo a reporter Elena Serocki, oferece-nos dados de algumas pesquisas intituladas: O CÉU PODE ESPERAR. Centenas de estudos e pesquisas documentam a ligação entre fé e saúde. Entre os efeitos positivos da devoção figuram:
a) VIDA MAIS LONGA. Uma pesquisa realizada nos estados Unidos com 21 mil pessoas, entre 1987 a 1995, constatou uma diferença de sete anos na expectativa de vida entre aquelas que nunca freqüentam cultos religiosos e as que os freqüentam mais de uma vez por semana.

b) BEM-ESTAR GERAL. Em uma pesquisa co-dirigida pelo epidemiologista Jeff Levin, autor de God, Faith, and Health(Deus, Fé e Saúde), idosos que se consideravam religiosos tiveram menos problemas de saúde do que os não religiosos.

c) MELHOR RECUPERAÇÃO. Pacientes confortados pela fé apresentaram probabilidade três vezes maior de sobrevivência após cirurgias cardíacas abertas, segundo estudo de 1995, da Faculdade de Medicina de Dartmouth

d) BATIMENTOS MAIS FIRMES. Em um estudo feito na Índia, em 1997, os participantes, em sua maioria os hindus que rezavam regularmente tinham 70% menos chance de sofrer de doença coronariana.

e) PRESSÃO MAIS BAIXA. Em um estudo de 1989 realizado com 400 homens, pesquisadores da Duke University observaram um significativo efeito protetor contra a pressão alta entre aqueles que consideravam a religião muito importante e freqüentavam a igreja.

f) BOA SAÚDE MENTAL. Freqüentar locais de devoção tem com taxas menores de depressão e ansiedade, segundo uma pesquisa de 1999, da Duke University, que incluiu quase 4 mil idosos.

g) MENOS ESTRESSE. Pessoas sob estresse apresentam aumento de pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, reduzindo a imunidade, segundo o Dr. Herbert Benson, de Harvard, autor de A resposta do relaxamento. Ele constatou, em várias pesquisas, que tanto a meditação como a oração, o tai chi chuan e a ioga provocam uma reação oposto ao estresse.

Finalizando, “A cura pode vir na forma de aceitação, num relacionamento diferente consigo mesmo e com os outros, mantendo uma sensação de paz diante da aflição”. “Não se trata da cura pela fé, mas a fé na cura.” Afirmou a Dra. Christina – Diretora de ensino do Instituto Americano de Pesquisa em Assistência a Saúde.


9.7. - EFICÁCIA DA PRECE - ALLAN KARDEC - E.S. E Cap. 27 Item 8

Seja o que peçais na prece, crede que obtereis e concedido vos será o pedirdes. (S. Marcos Cap. XI, v.24.)
Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inúteis se tornam expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade vai uma grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa, Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência para que ele as deixasse sem serventia; a vontade para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que lê faz ou não. Há, pois, devidos á sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre o qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda o nosso apelo, quer no em que apenas chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisar conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres encarnados ou desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar é circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som. A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim, que os Espíritos se comunicam entre, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons espíritos que acorrem a sustenta-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. FELICIDADE, QUE A PRECE PROPORCIONA-Vinde vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos outorgar seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis quão grandes bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece! Ah!... Como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. No recolhimento e na solidão a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios: eles se vos desvendam. Apóstolos do pensamento é para vós a vida: Vossa alma se desprende da matéria e rola por esses mundos infinitos e etéreos, que os pobres humanos desconhecem... (Santo Agostinho, Paris, 1861).


9.8. - A FLUIDOTERAPIA E ÁGUA MAGNETIZADA


Allan Kardec, “É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício: mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo de deve considerar excepcional”.
“A mediunidade curadora (...) é, por si só, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e não só abarca as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades (...) de obsessões”. “E ainda acrescenta: Aí nada queremos introduzir de pessoal e hipotético, procedemos por via de experiência e de observação”.
“Pela prece sincera, que é uma magnetização espiritual, provoca-se a desagregação mais rápida do fluido perispiritual”.
Diz ainda Kardec: “O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos (...)”.
Quando, estudando os possíveis problemas que poderiam surgir entre a “mediunidade curadora” e a lei. Kardec abriu indagações que por si sós, ratificam o que dissemos acerca de ele usar termos do magnetismo para se referir ao passe: “As pessoas não diplomadas que tratam os doentes pelo magnetismo: pela água magnetizada, que não é senão uma dissolução do fluido magnético: pela imposição das mãos, que é uma magnetização instantânea e poderosa: pela prece, que é uma magnetização mental: com o concursos dos Espíritos, que é ainda uma variedade de magnetização e são passíveis da lei contra o exercício ilegal da medicina?”
Mesmo fazendo uso dos termos mais comuns à época, fica evidente que o passe foi considerado e estudado por Kardec com a mesma seriedade e gravidade que tomaram sua marca registrada na condução do árduo trabalho da Codificação Espírita. A OPINIÃO DOS ESPÍRITOS.
O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda a classe (...) André Luiz.
(...) O passe é uma transfusão de energias psíquicas (...) Emmanuel.
(...) Ensinos Espíritas que recomendam a terapia fluídica, através de transmissão das energias de que todos são dotados, seja pela utilização do recurso do passe, seja pela magnetização da água, usando-se o contributo mental por processo de fixação telepática e transmissão de recursos otimistas, de energias salutares que refazem o metabolismo, contribuindo eficazmente para o restabelecimento da saúde mental, e, por extensão, da psicofísica (...) Aristides Spinola.
“Penetrando nos fatures causais – O Espírito, seu pretérito, seu futuro – a fluidoterapía e o esclarecimento espírita conscientizam, elucidam, emulam e seguram o homem da queda abissal(...) Carneiro Campos.
“O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular.” André Luiz.
E, para encerrar, uma citação do Espírito Bezerra de Menezes que, de passagem, nos “atualiza” o termo: “Visitando enfermos, socorrendo necessitados, aplicando passes, ou bioenergia, como se modernizou o labor, enfim, a caridade é um esporte da alma, pouco utilizado pelos candidatos à musculação moral e inteireza espiritual”.

CONCLUSÃO

10. - JESUS. PENSAMENTO. CURAS E SAÚDE.


Na Bíblia encontramos nos Evangelistas várias curas de Jesus: A Cura de um leproso. A Cura do criado do Centurião. A Cura da sogra de Pedro. A Cura dos endemoniados. A Cura de um paralítico. A Cura de cegos. A Cura do mudo endemoniado. A Cura da mulher enferma. A ressurreição da filha de Jairo. A Cura de um jovem possesso, entre muitos outros. Jesus sempre usou o poder do pensamento do sentimento e da vontade aliado ao seu poderoso magnetismo nas suas curas. Para concluir o nosso simples trabalho encerramos com um relato da passagem do Evangelho de Matheus, 8 a 10. Intitulado: A FÉ DO CENTURIÃO - extraído do Livro – CORNÉLIUS O CENTURIÃO QUE VIU JESUS. - Do Espírito J.W. Rochester, psicografado pela Médium Maria Gertrudes Coelho Maluf, de Ituiutaba - Minas Gerais –Brasil. Ei-lo:

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Cornélius ainda se encontrava trabalhando na região da Galiléia. Ele e Antonius, outro oficial amigo, dividiram seus homens, destacando-os em vários postos, de forma que ele pudesse mais livremente voltar a Jerusalém, quando quisesse.
Certo dia, o centurião voltava de Jerusalém para Cafarnaum e um de seus homens que ficara na aldeia estava muito doente.
Chegando em casa, esperava-o a triste notícia de que o seu servo estava à beira da morte.
Um de seus soldados mais estimados contraíra inexplicável doença, que o deixava totalmente paralisado.
O doente, em coma, ainda respirava.
Cornélius lembrou-se de Jesus, que curava tantos enfermos.
Seu soldado era tão jovem! Se pedisse ao Mestre, generoso como era!...
Ele não precisava ir até lá...
De onde estava. Ele o curaria, tinha certeza.
Assim pensando, Cornélius chamou um dos criados e pediu-lhe:
- Procura saber onde está o Mestre, pois tenho certeza de que Ele irá curar o nosso amigo. Vai até os parentes de Ben Jhamur e participa-lhes a minha decisão de procurar Jesus.
O moço saiu apressadamente.
O caso do soldado era gravíssimo.
Os parentes e amigos da família Ben Jhamur, que residiam em Cafarnaum, tinham muita consideração por Cornélius, que sempre os auxiliava, inclusive na construção de sua sinagoga.
Sem demora, descobriram Jesus numa casa situada perto do lago e enviaram o aviso a Cornélius.
O centurião aguardava, ansiosamente, aquele momento de ver o Senhor e pedir-lhe socorro para seu subordinado.
Falaria pessoalmente ao Mestre. Não havia dúvidas. Tinha de agir rápido. Bastava informá-Lo.
Cornélius depois de examinar o estado do enfermo, vendo que nada mais poderia fazer, partiu ao encalço de Jesus.
O Mestre encontrava-se nas proximidades do lago numa casa rodeada de pessoas.
O centurião, representante de uma autoridade, aproximou-se da casa sendo recebido pelas pessoas com desconfiança, mas alguns anciãos da família Ben Jhamur as tranqüilizaram.

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Era a segunda vez que o centurião procurava Jesus.
Desta vez envergava a reluzente armadura romana, e ao tilintar dos metais, quando se movimentava, todos silenciaram.
Jesus estava em outro compartimento mais amplo, assentado à tosca mesa de madeira, onde apoiava as mãos. Em volta dele, muitas pessoas dificultavam a passagem.
Os que rodeavam Jesus olhavam, de soslaio, o centurião ali estacado.

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Irresistível comoção apoderou-se dele, teve ímpeto de se atirar a seus pés e beijá-los, mas conteve-se.
A imagem do amigo que jazia no leito deu-lhe forças para abordar o Senhor.
Os anciãos acompanharam, ansiosos, pois, apesar do centurião ser um homem bom e temente a Deus, era também um gentio.
Cornélius venceu a emoção e diririgiu-se ao Mestre com profundo respeito fitando-o vivamente com seus olhos castanhos:
- Senhor, meu subordinado está em casa, jaz de cama, paralítico e sofre muito. Receio que venha a morrer, subitamente. Podes salvá-lo?
Os judeus que conheciam Cornélius, receosos de que Jesus não o atendesse por ser ele gentio, anteciparam-se:
- Mestre, ele merece que seu pedido seja atendido, pois quer bem ao nosso povo e edificou a nossa sinagoga.
Outro ancião dos judeus redargüiu:
- É pessoa que merece teu favor.
Jesus, sem dar-lhes atenção, continuava olhando o centurião, amorosamente. Parecia identificar algo especial nele.
Cornélius sentiu-se aquecido. Como se tivesse recebido um calor que tonifica e acalma ao mesmo tempo.
Da figura majestosa de Jesus parecia que se desprendiam raios de luz, causando-lhe uma sensação de suprema felicidade.
- O mestre, então, disse-lhe, simplesmente:
- Eu o curarei.
Cornélius estava trêmulo de emoção e felicidade, mediante a resposta e a deferência que Jesus prestava a ele, um pobre centurião.
Tantas pessoas ali querendo ouvi-Lo!... E ele monopolizava a atenção do Mestre...
Não era digno de recebê-Lo em sua casa. O Mestre estava ocupado e não lhe queria dar trabalho.
Vencendo a timidez, disse-lhe:
- Senhor eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu criado será salvo.
O Mestre ouviu-o, em profundo silêncio.
O centurião engoliu seco e continuou desconcertado:
- Eu, também, sou um homem sujeito a outro, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: Vai acolá, e ele vai; e a outro: Vem cá, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz... Não é necessário ir até lá, Senhor, basta ordenares.
Leve sorriso expressou-se no semblante magnífico do Mestre, por aquela demonstração de inteira confiança.
Dirigiu ao povo expressivo olhar, e voltando-se para Cornélius, disse com profunda admiração:
“-Em verdade vos digo: Não encontrei semelhante fé em ninguém em Israel.”
Os judeus entreolharam-se constrangidos, porque eram Israelitas e considerava Cornélius um estrangeiro.
Os judeus, que acompanhavam o centurião, abaixaram sua fronte, envergonhados.
Então, Jesus dirigiu-se a todos:
- Por isso eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.
Todo o acontecimento em volta de Jesus servia de nova lição para quem tivesse ouvidos de ouvir e olhos de enxergar.
A multidão ouvia-O sem compreender o profundo alcance de Suas palavras.
A presença do centurião, naquela casa, sem dúvida era motivo de grande destaque e por isso o número de pessoas ao redor do Mestre havia aumentado.
Depois, Jesus virou-se para o centurião e ordenou-lhe:
-Vai, seja feita conforme a tua fé.
Cornélius estava radiante de felicidade, era aquele o seu segundo encontro com o Profeta.
O olhar de Jesus pousara, significativamente nos seus e seu coração inundou-se de gratidão e suprema felicidade.
Lágrimas discretas desciam pelo seu rosto.
As palavras de Jesus caíram-lhe n´alma como se fizessem brotar nela a árvore da vida.
Ele sabia que enquanto vida tivesse jamais se esqueceria daquele momento e da divina ordem que Ele lhe transmitira.
O Mestre, amorosamente o convidara, a ele um miserável centurião... Que nada representava, comparado à sua majestosa realeza: - VAI E FAÇA-SE SEGUNDO CRESTE.
A predicação do Mestre era para ele um roteiro divino a ser seguido.
Aquele calor que o envolvera animava-o, dando-lhe vida nova.
Ali estava o batismo que poucos compreendiam.
Este sim, era o seu verdadeiro batismo. As palavras do Mestre causaram-lhe a mais profunda transformação moral.
Era como seu sua alma houvesse recebido a libertação e ao mesmo tempo se prendia a Ele para sempre.
Jesus aliciara para o seu rebanho de amor um de seus mais lúcidos discípulos.
Quisera deixar tudo, suas pobres armas e seguir o ímpeto de seu coração, porém, algo lhe dizia, no recôndito de sua alma:
- “Espera!”
...E esta voz parecia-se com a do Mestre amado.

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FINALIZANDO: Entendemos que a Cura aconteceu em face da Fé do Centurião, da sua família e do servo doente, pela captação de poderosas irradiações magnéticas partidas da mente do Cristo em direção ao enfermo. Atualmente, a Doutrina Espírita ensina-nos que podemos emitir vibrações mentais e espirituais à distância, técnica aplicada muito bem no Plano Espiritual pelos Espíritos e ensinada pelo Espiritismo.. No futuro será aplicada na medicina terrestre como a Cura pelas Vibrações. Nas outras Curas operadas por Jesus, sempre, este, aplicou o seu Magnetismo Curador, aplicado à vontade de Cura do enfermo. Mas, lembremos que Jesus não Curou a todos. Somente àqueles que tinham a Fé substancial e, também, em alguns casos onde a pessoa já tinha saído do resgate (Lei de Causa e Efeito).


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UMA HOMENAGEM E UM REGISTRO A ALLAN KARDEC

Séculos depois vemos o ESPÍRITO CORNÉLIUS, reencarnado em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon-França, na figura de HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL para dar continuidade ao trabalho do Mestre JESUS, Codificando a DOUTRINA ESPÍRITA, usando o pseudônimo de ALLAN KARDEC. SALVE KARDEC, pelo seu aniversario.

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BIBLIOGRAFIA:

1. ALMEIDA, João Ferreira, A Bíblia Sagrada, 1969 - Brasília - Brasil.
2. DIBO, Dulcídio - Doença & Cura, DPL-Editora, 2000 - São Paulo - Brasil.
3. FACURE, Núbor O - O Cérebro e a Mente, FE-Editora, 2001-São. Paulo-Brasil.
4. FRANCO Divaldo Pereira - Triunfo Pessoal, LEAL-Editora, 2002-Salvador-Ba-Brasil.
5. KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, FEB-Editora, 1977, Rio de Janeiro-Brasil.
6. KARDEC, Allan - O Evangelho S. Espiritismo, FEB-Editora, 1981, Rio de Janeiro-Brasil.
7. MALUF, Maria Gertrudes Coelho/J.W.Rochester - O Centurião que viu Jesus! Lírio - Editora, 1998 - Araguari - Minas Gerais- Brasil.
8. MELO Jacob - O Passe, FEB-Editora, 1992-Rio de Janeiro-Brasil.
9. MESQUITA, José Marques - A Dinâmica da Mente na Visão Espírita, Luz no Lar-Editora, 1990-São Paulo - Brasil.
10. XAVIER, Francisco Cândido/ Waldo Vieira/André Luiz - Evolução em Dois Mundos, FEB-Editora, 1958 - Rio de Janeiro-Brasil.

11. REVISTA
DIGEST Reader`s - Seleções, Edição de agosto de 2001, Rio de Janeiro-Brasil.

João Batista Cabral
Presidente da ADE-SE – Associação de Divulgadores do Espiritismo de Sergipe.
E-mail: jomcabral@brabec.com.br
Fone: 021.31.79.217.4228
Aracaju-Sergipe-Brasil
Em: 02.09.2004

terça-feira, 18 de agosto de 2009

QUANDO O CLIENTE É ESPIRITA - quem tem razão?

Boa Noite!

Na última semana tive a oportunidade de assistir ao café filosofico veiculado pela TV CULTURA aonde o debate girava em torno das questões essenciais da psicanalise com profissional da área convidado. As explicações apresentadas ao publico presente fora interessante para mim, pois, graduei-me na área de psicologia.

Sou espirita nesta encarnação desde os 18 anos e, nesse periodo já li muita coisa, vi diversas e acompanhei diversos debates focados pelos espiritas e não espiritas. Nesse caso em particular chamou-me a atenção em um determinado momento da entrevista que o profissional convidado pela TV e, que estava dando as explicações concernentes ao "estado" em que se encontra o paciente a ser atendido e, suas dificuldades em perceber as reais questões que permeiam o seu emocional e, por extensão as consequencias destas açoes no seu dia a dia, foi que ele na minha avaliação pessoal de forma feliz e interessante relatou que um dos pacientes que ele teve mais dificuldades para trabalhar e que lhe causou mais especie e que chegou num ponto do processo de atendimento, que ele profissionalmente já nao aguentava mais a dita, na minha linguagem, resistencia que o paciente teimava em apresentar.

Ou seja, pelo fato de ser espirita o processo (mecanica) de atendimento psicanalitico não estava dando resultados e sim encontrando dificuldades, pois, o paciente teimava já não uma vez mais sim, várias vezes, que as suas angustias eram causadas por um agente externo. Ou seja, um espirito perseguidor. Era esta figura externa, esse agente alheio a sua emoção quem estava lhe causando os devidos transtornos emocionais. Na nossa linguaguem de espirita era o coitado do Obsessor.

Acredito que o paciente não havia entendido bem a mensagem espirita e, como muitos, se apropriam dessa situação - dizer que os espiritos persiguidores são os causadores dos nosso problemas o que nem sempre é verdade.

Vale ressaltar as explicações de Kardec em O Livro dos Mediuns - Capitulo XXIII - Obsessão item 253 quando afirma:

" Cumpre, todavia, se não atribuam à ação direta dos Espiritos todas as contrariedades que se possam experimentar, as quais, não raro, decorrem de incuriasm ou da imprevidencia".

Alan Kardec sempre muito lúcido deixa muito claro em todo o pentateuco espirita que necessitamos todos estudar sempre, analisar de forma criteriosa todo o conteudo do pensamento apresentado pelos espíritos e destas analises procurarmos promover em nos a mudança essencial. Não sermos mais a critatura superficial que projeta sempre nos outros os problemas sem termos em mente que muitas destas questões mal resolvidas estão todas em nós.
Nesse ponto é importante observar, agora sim, que se não temos a necessária acuidade para refletir em torno de nossas questões reais cabe procurar a ajuda de profissional da area de saude mental: psicologo, psicanalista e psiquiatra ou um responsavel profissional de terapia alternativa...eles irão nos ajudar a promover a auto reflexão de nossas ações e dificuldades internas.

Estudar sempre, refletir sempre mudar sempre. E para melhor.

sábado, 30 de maio de 2009

CAMPANHA DO AGASALHO - 2009


Vamos participar! Ajuda o proximo é uma excelente terapia para nossas dores emocionais.
Quem ama vive! Quem compartilha vive feliz!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

NOTICIAS DO BLOGG - EU SOU ESPIRITA

Bom dia!
Amigos que nos acompanham....em breve estarei retomando a publicação de nossos artigos em nosso BLOG.

Aguardem!